terça-feira, 20 de outubro de 2009

Aos amigos de luta

Eu sei que em vocês me sinto forte, pronta paras as "guerras" que á de vir. Na dimensão do mundo em que vivemos, nessa megalópole catastrófica, é raro encontrar pessoas com quem eu sei que irei poder lutar, e que no fim seremos companheiros de conduta.
Na ausência de qualquer um de vocês, sei que irá se desfazer um pouco de mim, pois hoje me componho também, de cada partícula de vocês.
Encontro e sinto vocês é tudo que eu sonhei, não posso me conter
E mais que tudo eu quero estar ao lado de vocês, uma vez que ir faz-me sentir alguém, é pra todo "sempre" ,não quero que nossas vidas sejam igual a tudo que se vê...
Em vocês eu sei que me sinto forte, com vocês não temo a minha sorte
E eu sei que isso veio de vocês
Do alto da cidade cinza eu busco impulso para saltar bem mais alto que antes.
O tempo voou nem percebi, chorar como nunca ao sentir que ainda estamos juntos aqui, más que amanhã tudo será diferente, más tenham a certeza de que dentro de cada um de nós, as fotografias da mente, á de lembrar que um dia estivemos todos juntos.
O espelho me diz que o tempo passou, e que mal pode existir
Em ter histórias para contar?
Dos amigos que aqui eu fiz...
Quanta coisa se passou, más eu sei que ainda estamos juntos aqui.
Vocês sabem ouvir, as dores do silêncio.
Sei que em vocês encontro meus alentos, estendo minhas mãos e entrego os meus sentimentos.
Estamos livres? sei que sozinhos estamos.
Por que quem tinha que nos entender, não nos entende. São só palavras e promessas dissimuladas, sem noção, sem paixão.
Se tudo está certo mesmo assim
A incerteza habita
Se existe verdade mesmo assim
Há falta da inocência
Se existe alegria mesmo assim
Alguém sempre chora
Se existe esperança muita gente talvez não espere ...
Quando olho nossas vidas não posso entender, entre choros e risos, não há realmente como escolher, más se me cabe escolhe algo, escolhi que é com vocês que eu quero estar.

Amigos de luta, agentes do caos, parceiros de risos, amigos de peito, irmãos de alma, que a vida entrelace nossos caminhos

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

"Memes, mesmices,mesmeriza "

Cada religião, cada partido político, cada sistema de produção, cada casta tem de produzir memes, que são como os nossos genes. Você pega uma determinada cor, um perfume, um símbolo, palavras de ordem, de incentivo, de produção e distribui os complexos de culpa. Adota cores, perfumes típicos, bombardeia todo esse conjunto de práticas na cabeça das pessoas horas e horas por dia. As pessoas deixam de ser indivíduos (é preciso ter muita coragem para ser um indivíduo hoje em dia) e passam a obedecer esses memes. Vivem em função deles e depois pagam um psicanalista para tentar suportar a ação dos memes. Temos de estar em vigilância constante, para, pelo menos, tentarmos saber quem controla a luz de nossas retinas. O discurso farsesco conquista mais pessoas pela telinha da TV. O discurso banhado de luz nos mesmeriza. É por isso que eu pergunto sempre: você sabe quem controla suas retinas? Cyber, em grego, quer dizer luz e também timoneiro. Os papas da cibernética e da televisão controlam nossas mentes. Quem comanda a luz nos controla.


créditos ao um amigo, chamado Denis Martins.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

O que vale nessa vida é o que se vive é o que se faz
Mas o que pode se esperar de uma pessoa que não pode sonhar
Como ele pode ter o que ele está tão longe
Na vitrine coisas que nunca vai poder ter
Se ninguém ajudar o que ele vai fazer?Onde vai morar e o que vai ser quando crescer?Quando vem da rua, que é sua, que é minha, que é de ninguém
É tudo uma ilusão e você sabe muito bem
Impunidade, hipocresia, dançam de mãos dadas
O hino nacional de uma nação condenada
A sociedade prega o bem , Mas o sistema só alimenta o que é mal
Se a nossa cara é prosperar, o povo tem que evoluir também
Quase de manhã, mais uma noite no vazio me auto-desafio, lá fora o mundo louco sem perdão nem compaixão
A combustão em rota de colisão
A sinfonia da destruição
Vivendo o sonho e também o pesadelo
Vendo o mundo regredindo entre a fé e o dinheiro
Saudades do meu pai e dos amigos que morreram
Mas o que o velho me ensinou eu jamais me esqueço
Seja lá como for, na vida tudo tem seu preço
No mundo, o falso e o verdadeiro se confundem
Mas os que sabem jamais se iludem

Não é fácil encontrar o caminho
Mas é bom olhar pro lado e ver que não estou sozinho
Todo o mal que é dirigido a nós
Nos fortalece e eu não vou desistir(O que vale nessa vida é o que se vive é o que sefaz)Nas armadilhas que eu caí
Eu fiquei só e ninguém viu(O que vale nessa vida é o que se vive é o que sefaz)O que pode se esperar de um ser humano perdido?Que ele viva como nunca fosse morrer? Ou que ele morra como nunca tivesse vivido?O que pode se esperar de uma pessoa que não pode sonhar

Acostumado desde cedo com a desgraçaem temporada de caça, um subnutridovítima da farsa, se formou na escola do crime hoje o oprimido é quem oprimi
Uma alma carregada de ódio e amor
Mas muito mais ódio que amor
O aluno e também o professor que ensina qualquer um que não sabe dar valorà vida que tem ou à casa que moraque vive sorrindo enquanto ele chora
Só mais um de milhares que se espalham vítima dos nossos governantes que falharam
Todo o mal que é dirigido a nós
Nos fortalece e eu não vou desistir(O que vale nessa vida é o que se vive é o que sefaz)
Nas armadilhas que eu cai
Eu fiquei só e ninguém viu(O que vale nessa vida é o que se vive é o que sefaz)
Trabalho muito, vivo a vida, skateboard estilo de vida
um brilho intenso e a humildade de uma mente evoluida.

Charlie Brown Jr.

Tempo ?

- O tempo se encarrega de nos transformar em adultos. O tempo se encarrega também de transformar velhos templos em ruínas e de afundar no mar ilhas mais velhas ainda.Será que realmente somos donos do tempo, ou o tempo é dono de nós? Será que usamos o tempo como ele deveria ser usado? Nenhuma outras perguntas me vem á cabeça com mais frequência do que essas. Como Sócrates, também eu poderia dizer: " Sei que nada sei". Más tenho certeza absoluta de que um curinga continua perambulando pelo mundo.Ele se encarregará de não permitir que o mundo se ACOMODE. A qualquer momento, e em qualquer parte, pode aparecer um pequeno bobo da corte usando um barrete e uma roupa cheia de guizos tilintantes. Ele nos olhará nos olhos e nos perguntará:" Quem somos? De onde viemos?".

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Não há emoção.

Essa noite me sinto envenenada, mijada, usada, gasto até o osso. Acho que a multidão, aquela multidão, a humanidade, que sempre foi difícil pra mim, aquela multidão está que talvez esteja ganhando afinal. Acho que o grande problema é que tudo é uma performance repetida pra eles. Não há novidade neles. Nem mesmo o menor dos milagres. Apenas se arrastam sobre mim. Se um dia eu pudesse ver UMA pessoa fazendo ou dizendo algo incomum me ajudaria a seguir em frente. Mas são rançosos, bolorentos. Não há emoção. Olhos, ouvidos, vozes, seios, pernas, mas... nada. Congelam-se dentro de si mesmos e se enganam fingindo que estão vivos.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Reféns de nós mesmo...


Somos reféns de um mundo que criamos ou um mundo que nos é criado;
Vivemos a tanto tempo escravizados por uma elite, aceitando os seus desejos e anseios, será que agora teremos que viver mais algum tempo escravizados por nós mesmos? Até quando?
Reféns de uma imensa ilha, que demos o nome de Terra
Reféns de uma multidão, chamada sociedade
Reféns de nossos anseios,nossos desejos, nossos medos, nossos amores, nossas regras, somos reféns de nós mesmo.
Além de sermos reféns, somos altamente vulneráveis;
Vulneráveis a doenças físicas, vulneravéis as psicoses, vulneráveis ao tempo, vulneráveis aos medos trazidos pela "Pós-Modernidade" , vulneráveis aos amores não correspondidos, vulneráveis aos traumas,a dor,a angustia, somos altamente vulneráveis;
Olhando esta foto de dois jovens apaixonados, mas separados por circunstâncias externas, separados pelo mundo e separados pela vulnerabilidade dos corpos humanos que são reféns de uma "Pandemia" criada por nós mesmos,me pergunto:
"Para onde é que esse tal Progresso, essa tal Globalização, essa tal Ordem Mundial, vão nós levar??Pois se eu souber de anti-mão, prometo!
Irei para um outro lugar, irei para o lado inverso! Irei para a contra mão!"
E por falar em um outro lugar,desejo ir para um lugar onde tudo isso não exista,traumas, psicoses,tempo, progresso,enfim, um lugar novo! Alguns poderia até chamar esse lugar de "UTOPIA",assim como Thomas More, mas eu prefiro chamar de Paraíso, não aquele pregado nos antigos testamentos que supostamente só o encontraremos pós-morte, mas o Paraíso de nós mesmos,o Paraíso de nossos pensamentos e ações.
È larguemos tudo que nós encomada e vamos ao encontro deste!!!
O meu está dentro de mim e estou construindo aos poucos e o seu?
Aonde é o seu Paraíso?
Aonde está o seu Paraíso?
Meus caros o Tempo é imprevisível e pode acabar a qualquer momento, o amanhã pode não existir.Portanto quando iremos atrás de nosso Paraíso?
Minhas mochilas estão prontas e estou quase preparado para partir, aí eu lhe faço a pergunta "Vem Comigo?"
Meus amigos, pior que as algemas de ferros, são as algemas mentais...
Dizer-se-á que sou sonhador, mas o Mundo precisa de sonhadores para lhe conferir uma alma, vamos em busca de nossos Paraísos.
Um mundo sem sonho,não é mundo ...



feito por ele, por ela, por mim e por você, por nós.

domingo, 3 de maio de 2009

A doença do século.


Podem ter a certeza, a depressão nervosa é a doença do século, a vida está cada vez mais impossível de se viver. Há cada vez mais médicos para tratar os nossos “nervos” doentes, cada vez mais psiquiatras nos infernizando. Nós recusamos este estribilho, recusamo-nos a aceitar o medicamento, camisa de forças do mundo moderno.

O mundo não acabará no aquecimento global, nas pandemias, nas guerras, o MUNDO VAI ACABAR NA DEPRESSÃO.

terça-feira, 21 de abril de 2009

AS OPERAÇÕES DA MENTIRA

O autor de uma mentira tem determinada interpretação da realidade, e elabora uma outra interpretação para seus interlocutores. Denominamos operações da mentira os diferentes tipos de transformação da realidade que ele efetua.Vamos distinguir os três tipos principais:



1. As supressões, que consistem em fazer acreditar que não existe uma coisa que existe.




2. As adições, que consistem em fazer acreditar na existência de coisas que não existem. Poderíamos chamar também de invenções.

3. As deformações, que consistem em falar de uma coisa que existe, mas caracterizando-a de modo falacioso.




terça-feira, 31 de março de 2009

Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, dizem os marxistas, se compõem de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e colocaram a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Insatisfação

Tudo o que tenho feito em minha vida apenas tem me dado noções da minha precariedade. Um sentimento de falência, certo nojo pela condição dos homens e até ternura, às vezes; quase sempre - pena. Mesmo nas etapas das quais saio vitorioso, nunca se afasta o gosto da frustração. Competir pra mim é imoral, portanto: profissional, amorosa, familiarmente, meus acontecimentos não têm me preenchido nada. De transitoriedade e de insuficiência têm-me sido essas coisas da politica, dos estudos, do ser-humano . A verdade é que não consigo comunicação com o meu "eu". Nem o exterior comigo. Eu não aprendo a aceitar nada pela metade. E é este sentimento de culpa que me fica... preciso de paz, de paz de espirito.
preciso...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Fingir

Não há na maioria daquela gente uma profundeza de sentimento que a impila a ir ao âmago das coisas que fingem amar, de decifrá-las pelo amor sincero em que as têm, de querê-las totalmente, de absorvê-las. Só querem a aparência das coisas. Quando (em geral) vão estudar medicina, não é a medicina que eles pretendem exercer, não é curar, não é ser um grande médico, é ser doutor; quando se fazem oficiais do exército ou da marinha, não é exercer as obrigações atinentes a tais profissões, tanto assim que fogem de executar o que é próprio a elas. Vão ser uma ou outra coisa, pelo brilho do uniforme. Assim também são os literatos que simulam sê-lo para ter a glória que as letras dão, sem querer arcar com as dores, com o esforço excepcional, que elas exigem em troca. A glória das letras só as tem, quem a elas se dá inteiramente; nelas, como no amor, só é amado quem se esquece de si inteiramente e se entrega com fé cega.


[reflita]

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A hora de MUDAR é agora.


A Faixa de Gaza tem vivido momentos que beiram à anarquia nos últimos dias, o que levou o presidente da Autoridade Palestina, Yasser Arafat, a reformular as suas forças de segurança.

Deixemos uma coisa perfeitamente clara. Se a degradação e a mutilação por atacado da Faixa de Gaza for continuar; se a vontade de Israel é uma com a dos Estados Unidos; se a União Européia, a Rússia, as Nações Unidas e todas as organizações e agências legais internacionais espalhadas pelo globo vão continuar sentadas como manequins ocos sem fazer nada a não ser os repetidos "chamados" por um "cessar-fogo" de "ambos os lados"; se os covardes, obsequiosos e supinos Estados Árabes vão continuar de braços cruzados vendo seus irmãos serem trucidados de hora em hora enquanto a Super-Potência valentona do mundo olha-os ameaçadoramente de Washington.Descasque os clichês e o blá-blá-blá estridente e vazio da mídia servil e de seu patético corpo de servidores estatais voluntários no mundo ocidental e o que você encontrará é o desejo nu de hegemonia, de poder sobre os fracos e de domínio sobre a riqueza do mundo. Pior ainda, você encontrará o egocentrismo, o ódio e a indiferença, o racismo e a intimidação, o egoísmo e o hedonismo que tentamos tanto mascarar com nosso jargão sofisticado, nossas teorias e modelos acadêmicos refinados, que na verdade ajudam a guiar nossos desejos mais feios e baixos. A insensibilidade com que nos rendemos a eles já é endêmica à nossa cultura; nela floresce como moscas sobre um cadáver.Descasque os atuais símbolos e linguagem das vítimas dos nossos caprichos egoístas e devastadores e você encontrará os gritos desafetados, simples e cheios de paixão dos pisoteados; dos "condenados da terra" implorando para que você cesse sua agressão fria contra suas crianças e seus lares; suas famílias e seus vilarejos; implorando que os deixe em paz para que tenham seu peixe e seu pão, suas laranjas, suas olivas e seu tomilho; pedindo primeiro educadamente e depois com crescente descrença no porquê de você não poder deixá-los viver sem serem incomodados nas terras de seus ancestrais, sem serem explorados, livres do medo de serem expulsos, violados ou devastados; livres dos carimbos e dos bloqueios de estrada e dos postos policiais de controle e cruzamentos; dos monstruosos muros de concreto, torres de guarda, bunkers de concreto e arame farpado; dos tanques, das prisões, da tortura e da morte. Por que é impossível a vida sem essas políticas e instrumentos do inferno?
O sangue de vida do Movimento Nacional Palestino jorra hoje pelas ruas de Gaza. Cada gota que cai rega a terra da vingança, do ressentimento e do ódio não só na Palestina, mas em todo o Oriente Médio e em boa parte do mundo. Nós temos uma escolha sobre se isso deverá continuar ou não. Agora é a hora de escolher.


Romyzeta Schneider

MUNDO
mundo, se você pode ouvir, ouça o que eu preciso te dizer ... eu vejo, eu vejo tanto sangue ... eu não sei dizer de quem é, por que são tantos .. eu ouço, eu ouço tanto choro, e uma criança pede socorro, eu queria sair correndo e pega-la no colo, eu queria dizer que ela não precisava mais chorar, eu queria lhe dar um brinquedo e uma noite de sono em uma cama confortável, mundo ... aonde você está agora? por que não vê quem precisa de ti? mundo ... as novelas não tem sentimento, as fofocas passam, os seriados se repetem, as festas tem um fim, más mundo ... essas vidas são como você, essas vidas precisam de você, mundo ... cadê o seu amor? porque fala tanto nele e não o vive? porque dizes saber o que significa e não consegue demonstrá-lo mundo... ouça o clamor de quem sofre, e sofra junto a eles ...
Por Magna Oliveira.


domingo, 18 de janeiro de 2009

Quem somos?

Clandestinos?
Recusamos o espetáculo e nos tornamos pessoas anônimas. Sem nomes , rostos e narizes reais mostramos que nossas palavras, sonhos e desejos são mais importantes do que nossas biografias. Recusamos a sociedade da vigilância: que observa, controla, espiona,registra e acompanha cada um de nossos movimentos. Porque ao ocultar nossas identidades recuperamos o poder de nossos atos. Caracterizados: resistimos de uma forma engraçada e nos tornamosvisíveis.

Insurgentes?
Por termos surgido do nada e estarmos em todos os lugares. Porque idéias podem ser ignoradas, mas não censuradas, e uma insurreição da imaginação é irresistível. Porque sempre que caímos nos levantamos novamente,sabendo que nada se perde historicamente pois nada é finito. Porque embora a história se projeta em linha reta, surge como a água: às vezes escorrendo em espiral, às vezes pingando, fluindo ou inundando tudo -sempre irreconhecível, inesperada, incerta. Porque a chave da insurreição é o improviso, não meras reproduções baratas.

Rebeldes?
Por amarmos mais a vida e a felicidade do que a 'revolução'. Porque nenhuma revolução se completa e tranforma-se em eternas rebeliões. Porque não queremos mudar o mundo real, mas aquele que julgamos ser nosso. Porque sempre iremos desertar e desobedecer àqueles que abusam e acumulam poder. Pois rebeldes transformam tudo: como vivem, criam, comem, riem, brincam,aprendem, trocam, ouvem, pensam e acima de tudo a forma como se rebelam.

Palhaços?
Afinal, o que mais seríamos nesse mundo estúpido, se dentro de nós há sempre um palhaço tentando se rebelar? Os palhaços são: temíveis ,inocentes, espertos, estúpidos, dissidentes curandeiros e subversivos.Porque um palhaço, embora ridicularize, sobrevive a tudo aparentado sempre estar bem. Basta observar as autoridades, quando ridicularizadas sentem-se extremamente afetadas.

Exército?
Por vivermos num planeta em permanente guerra - a guerra do dinheiro contra a vida, o lucro contra a dignidade, o progresso contra o futuro.Porque uma guerra que se alimenta de sangue & morte e defeca dinheiro& toxinas merece um corpo obsceno de soldados contestadores. Porque apenas um exército pode declarar uma guerra absurda contra outra similar. Porque o combate requer disciplina e comprometimento. Porque palhaços sozinhos são figuras patéticas, porém em grupos, brigadas ou batalhões são extremamente perigosos. Somos um exército por estarmos odiando: onde as bombas falharem nós vamos rir e os ridicularizar. E nossas risadas precisam de eco.

e ... quem somos?

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Empresas multinacionais são assim chamadas porque operam em muitos países ao mesmo tempo, mas pertencem a poucos países que monopolizam a riqueza, o poder político, militar e cultural, o conhecimento científico e a alta tecnologia. As dez maiores multinacionais somam atualmente uma receita maior do que a de cem países juntos.

Países em desenvolvimento é o nome pelo qual os entendidos designam os países subordinados ao desenvolvimento alheio. Segundo as Nações Unidas, os países em desenvolvimento enviam aos países desenvolvidos, através de desiguais relações comerciais e financeiras, dez vezes mais dinheiro do que aquele que recebem através da ajuda externa.

Ajuda externa é o nome do impostozinho que o vício paga à virtude nas relações internacionais. A ajuda externa é distribuída de tal maneira que, em regra, confirma a injustiça, raramente a contradiz. A África negra, em 1995, acumulava cerca de 75% dos casos de AIDS no mundo, mas recebia só 3% dos fundos distribuídos pelos organismos internacionais para a prevenção da peste.

O que faz um mundo pior?